Misericórdia, religião e convivência
Misericórdia, religião e convivência
(EF09ER06) Reconhecer a coexistência como uma atitude ética de respeito à vida e à dignidade humana.
Imagine que alguém que você considerava um amigo muito próximo (que te visitou várias vezes, e que já trocaram diversos favores) fez novas amizades e simplesmente virou às costas para você e começou a maldizer a história que viveram juntos. O que você faria? Você o perdoaria?
O que é o perdão? Seria uma atitude fraca?
Como observado no vídeo, o perdão diz mais respeito à quem perdoou do que quem foi perdoado. Perdoar não significa esquecer, ou virar amigo de quem te fez mal, mas sim, libertar-se dos rancores e do remorso que impedem você de viver melhor.
Assistindo o vídeo, quem deve perdoar quem?
Qual foi a principal mensagem que a tartaruga deixou?
Várias religiões estabelecem o compromisso de acolhida e amor aos necessitados. Por meio das suas instituições, muitas religiões desenvolvem ações de caridade e misericórdia, capazes de resgatar a vida e a dignidade de grupos vulneráveis.
De modo geral, as religiões estão comprometidas com a misericórdia. Para o islamismo, Alá é a fonte de toda a misericódia, pois é considerado o "misericordioso, o que dá misericórdia". Para o judaísmo, a palavra "misericórdia", da raiz hebraica rehem, significa "colo ou ventre materno". Nesse sentido, a misericórdia supõe, como o amor materno, um sentimento de abnegação.
Para o budismo, a misericórdia está relacionada à ideia de compaixão, e no budismo chinês, é representada pela figura da deusa da misericórdia (ou deusa da compaixão) Kuan Yin, símbolo do amor e da generosidade. Nas religiões afro-brasileiras, a misericórdia é fundamental para a prática do perdão e para a acolhida aos menos favorecidos.