O impacto da prensa na história ocidental
O impacto da prensa na história ocidental
(EF06ER01) Reconhecer o papel da tradição escrita na preservação de memórias, acontecimentos e ensinamentos religiosos.
Na história da humanidade, dois momentos marcaram a maneira como as pessoas se comunicam e divulgam ideias: a transição da tradição oral para a escrita e a criação da prensa por Gutenberg.
Na reallidade, a escrita foi um passo fundamental para a humanidade, não apenas por ser uma forma de registro da história, mas também por representar uma possibilidade de ler e interpretar o mundo.
No século XV, o alemão Johannes Gutenberg inventou uma máquina que revolucionou toda a cultura ocidental.
Conhecida como "prensa", a máquina funcionava da seguinte forma: organizava-se pequenas letras de metal, como carimbos, formando o texto de uma página que era molhada com tinta e prensada em um papel. Assim, era possível copiar diversas páginas, dispensando a demora das cópias manuscritas.
Com o tempo as prensas foram se modernizado e os livros tornaram-se mais baratos e populares. Mas o conhecimento das letras e dos ensinamentos tornou-se mais popular a partir de 1517 com um padre alemão chamado Martinho Lutero.
Lutero acreditava que todas as pessoas deveriam ter acesso às escrituras bíblicas, o que era um grande desafio para a época, pois além de poucas pessoas dominarem a leitura, a Bíblia era apenas escrita em latim, grego ou hebraico.
Então, Luterno iniciou a tradução da Bíblia para o alemão (sua língua) e, a partir de então, o livro começou a ser traduzido para outras línguas. Houve também, um maior incentivo para que as pessoas tivessem acesso aos estudos para dominar a leitura e a escrita.
Fonte: BAUSSIER, Sylvie. Pequena história da escrita: guia de leitura para o professor. São Paulo: SM, 2003. p. 1.